Revisão para Monster Boy and the Cursed Kingdom. Jogo para PC, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e Google Stadia, o videogame foi lançado em 04/12/2018 A versão para PC saiu em 25/07/2019
No ano passado tivemos a oportunidade de falar sobre o excelente trabalho feito pelos caras da Lizardcube, capaz de trazer de volta às telas dos jogadores um clássico de muito sucesso em sua nova metamorfose lúdica, que é Wonder Boy: A Armadilha do Dragão.
Um ano depois, nos encontramos nas mãos Monster Boy and the Cursed Kingdom, que já a partir das assonâncias no título sugere o guru do qual se inspira: Monster Boy quer ser, de acordo com a mesma equipe de desenvolvimento, um herdeiro espiritual do Wonder Boy em Monster Land. O projeto nasceu da colaboração entre a FDG Entertainment e o The Game Atelier, além da importante contribuição que veio da Ryuichi Nishizawa, o criador do Wonder Boy original.
A escolha dos desenvolvedores é simples: implementar os recursos já vistos no último capítulo que trouxe de volta a série Nishizawa e aproveitá-los explorando a ausência dos vários limites impostos durante a criação de um remake. Monster Boy consegue emergir imediatamente em sua mecânica muito simples, que, no entanto, se articulam continuando na aventura, configurando um título utilizável por um tipo muito amplo de usuário que poderá apreciar os vários aspectos que fazem Monster Boy uma pequena joia.
Narrativamente Monster Boy oferece uma história simples, no qual iremos personificar Jin, um jovem garoto de cabelos azuis, em sua aventura em busca de seu tio Nabu que, estranhamente louco e possuindo um estranho poder mágico, semeará o pânico no reino transformando todos os habitantes em animais. Além de parar seu tio perturbado, Jin deve encontrar uma maneira de retornar tudo ao normal, restaurando seus concidadãos à forma humana e restaurando a paz em seu reino nativo.
Entre os vários elementos lúdicos legados por Wonder Boy e tornados seus pelo título em questão, há a capacidade do protagonista de se transformar, assumindo feições de animais e podendo, ao mesmo tempo, explorar os diferentes poderes de cada tipo. Além da forma humana básica, Jin será capaz de se transformar em um porco, uma serpente, um sapo, um leão e um dragão. Todas essas características variadas não terão um propósito puramente estético e suas habilidades peculiares terão que ser exploradas e combinadas adequadamente para resolver os vários quebra-cabeças ambientais.
Cuidado meticuloso também é dado a animações de personagens e o aspecto dos vários níveis que o jogo apresenta, um cuidado louvável tanto estilisticamente quanto lúdico: Monster Boy quer encorajar o jogador a explorar cada canto dos vários níveis onde Jin se encontrará e nunca deve ter medo de ousar; muitos títulos catequizam o jogador, ensinando-o a prestar atenção aos vários penhascos e aos saltos no vazio que surgem diante dele, comparando este último com a morte certa do personagem. Aqui, por outro lado, sempre encontraremos algo secreto do outro lado e quanto mais a jornada for cheia de obstáculos, mais precioso será o objeto obtido, criando no usuário a concepção de um jogo que sempre recompensa aqueles que estão dispostos a se desviar de sua rota principal. Tudo é processado de uma forma nunca frustrante, graças a um mundo de jogo bem conectado que permite reduzir drasticamente os tempos de retrocesso, necessário para completar o jogo 100%.
Alimentando-se de raízes específicas espalhadas pelo mundo do jogo, Jin também será capaz de desbloquear o uso de vários poderes e objetos: estes também terão um gosto residual de já visto para aqueles que jogaram o último remake de Wonder Boy e podem ser explorados como suporte de combate ao jogadoralém de dar mais variedade na forma de resolver alguns quebra-cabeças.
O mesmo equipamento que o personagem apresentará vários efeitos colaterais, explorável, por sua vez, na mecânica básica semelhantes aos de um RPG, completo com itens artesanais raros - depois de coletar os componentes necessários escondidos nos níveis - em lojas especiais espalhadas pelo mundo. Esta parte não é muito profunda, mas ajuda a dar um novo impulso à variedade no amálgama final.
Uma menção particular de mérito para o luta de chefe do jogo, renderizado de uma forma original e quase nunca limitado a uma simples sequência de ataques do jogador, que terá que saber saber como jogar a seu favor nas arenas em que ocorrerão os diversos confrontos.
A dificuldade geral de Menino monstro não é excessivo, o que torna o jogo acessível a uma ampla gama de jogadores. No entanto, alguns quebra-cabeças podem não ser claros e testar a paciência de alguns, mas com um pequeno exame meticuloso do ambiente circundante chegaremos - na maioria dos casos - à solução procurada.
Concluímos com o setor gráfico: artisticamente, o jogo está realmente bem feito e a atenção aos detalhes já pode ser vista na introdução que antecipa os menus, apresentados com um estilo anime meticuloso que vai agradar a muitos fãs. As várias transformações de Jin são lindamente renderizadas na tela e os inimigos são variados e dotados de características muito peculiares. Até mesmo o level design se beneficia da veia artística da equipe de desenvolvimento, mostrando cenários e planos de fundo que nunca cedem a manchas ou incertezas.
A coesão das várias características que compõem Monster Boy ocorre de forma excelente e o excelente setor artístico ajuda a atuar como uma cola para o todo. O título é divertido e pode ser jogado de boa vontade, oferecendo um bom nível de desafio e uma atenção justa à exploração. O empenho esbanjado em cinco anos de desenvolvimento é palpável, assim como o amor colocado neste trabalho que o torna uma grande homenagem e uma sequência digna daquele Garoto Maravilha que conquistou o coração dos jogadores há muitos anos.
► Monster Boy and the Cursed Kingdom é um jogo Adventure-Platform desenvolvido por The Game Atelier e publicado pela FDG Entertainment para PC, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e Google Stadia, o videogame foi lançado em 04/12/2018 A versão para PC saiu em 25/07/2019